segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ordem de Melquisede




                                       Todos que entram em contato com a Consciência de Cristo recebem os preceitos do novo sacerdócio que é amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo. Reconhece que o único pecado é negar a Cristo, Filho de Deus, o próprio Deus em forma humana; que negar a Cristo é a única falta que pode condenar a alma humana à segunda morte que é a total separação do Princípio da Vida, de Deus. Os membros da ordem reconhecem e vivem o preceito de que o amor consciente é a lei, o amor sob vontade é a lei; que não precisam carregar os fardos pesados da lei mosaica e que a Graça é Liberdade na Consciência de Cristo por toda a eternidade.

                                        Para que a Consciência de Cristo se manifeste em sua plenitude na alma humana é preciso romper com toda religiosidade, preceito e preconceitos, medos, incertezas e duvidas no que diz respeito à espiritualidade e mergulhar numa busca profunda pela verdade; sabendo que somente ela liberta. Sendo que não serão os rudimentos religiosos que despertará a Consciência de Cristo e sim o contato com ela. ”Buscareis e encontrareis”. A busca pela verdade deve ser sincera e constante, onde a persistência somente cederá quando o objetivo for conquistado. A busca pela verdade, pela revelação da Consciência de Cristo dentro de nós, pela libertação deve reger o teor de nossa vida, deve ser o termômetro que medirá a nossa conduta perante Deus, este será como tempero em nossa vida cotidiana.

                                        A consciência de Cristo se manifestou quando os preceitos da ordem de Melquisedeque foram revelados, quando o véu da ignorância espiritual fora retirado e o novo caminho fora construído pela Consciência de Cristo como Filho do homem: "Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,"  (Hebreus 10 : 20). Impossível imaginar a revelação da Consciência no ser humano sem Ela mesma iniciar este  processo, se Cristo não tivesse iniciado a era da Graça esta não existiria e ainda estaríamos vivendo na lei da justiça divina.

                                       A diferença básica entre os dois sacerdócios é que o Levítico impunha os preceitos divinos através da força e do medo por algo que é inefável e desconhecido, sendo incapaz gerar a conscientização e conhecimento reais que levam ao respeito porque realmente se conhece: "porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia."  (II Timóteo 1 : 12)

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Uma só Familia, Um só Deus e uma só Religião: A Consciência
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