Pensar com o coração e sentir com a razão

                                       Alguns dizem que o homem somente será completo se aprender a amar incondicionalmente, sem olhar a quem; dizem que somente quando o homem amar cegamente ele se tornará pleno de si mesmo. Outros dizem que o coração é mentiroso, enganoso e que emoção é totalmente prejudicial ao homem e que ele deve suprimir todos os sentimentos de dentro dele.
Todas essas linhas de pensamentos estão totalmente equivocadas e somente quem é muito pouco desenvolvido pode tomar qualquer uma dessas direções.
                                       As faculdades do homem estão aí para serem desenvolvidas e uma não pode crescer em detrimento da outra, tanto a mente quanto o coração devem ser desenvolvidos pelas práticas espirituais e somente aí o homem pode manifestar a sua plenitude.
                                       O homem não pode dizer que ama somente com o coração, por que daí nasce o amor cego que não serve para nada e também não pode dizer que pensa somente com a mente por que temos aqui a fórmula de dum ser totalmente sem amor. Ele dever aprender a amar com a razão e pensar com o coração esta é a fórmula da perfeição.
                                        "O amor é a lei", mas o amor consciente, regido pela razão. Tudo que é além ou não se enquadra nisto é anomalia para a verdadeira natureza espiritual do homem.
                                         Temos que aprender a usar tal fórmula de pensar com o coração e sentir com a razão por que desta forma estaremos diante de nossas verdadeiras possibilidades.
                                         O amor está para a razão assim como a razão está para o amor. Quem não ama com razão não ama verdadeiramente e quem não raciocína com o amor não pensa verdadeiramente. Quem não pensa podemos denominar como animais irracionais e quem não ama também. É preciso unir as duas faculdades no homem, essas duas capacidades que o torna real, a viver a vida real e abundante que o Imperador trouxe.
                                          Que o amor seja consciente como a razão, e a razão seja compassiva como o amor.