terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Livre arbítrio


                                       Vivemos hoje em dia em que as escolhas que fazemos em nossa vida, em nossos caminhos não são muito relevantes e o lema é "viver com intensidade e somente se arrepender do que não fizermos". Tudo nos parece lícito, bom , justos e nada parece nos tirar a idéia de que somos livres para irmos e virmos da maneira que bem entendermos. 
                                       Mas será que realmente podemos escolher viver de qualquer maneira e essa maneira de viver esta totalmente correta? Realmente tudo nos é lícito? Todos os prazeres que queremos sentir nos fazem bem? Estes fazem bem para a humanidade?
                                        Nesta liberdade que nos é dada pela sociedade e até por nós mesmos de escolhermos o que quisermos reside o grande mal da humanidade, o esfriamento do amor que é a essência dela. Todos os males que vemos hoje em dia, a indiferença, a separatividade, o egoísmo são reflexos desta falsa liberdade de escolha, onde a essência desta esta totalmente nos interesses próprios e não coletivos.                                                   
                                        Desejamos viver intensamente sem nos preocupar em quem temos que prejudicar para que este intensamente aconteça. Isto é liberdade? 
                                        Realmente temos liberdade de escolha, liberdade para agir e de escolher tudo o que para nós pareça bom, mesmo que essa aparência seja criada por nós. Mas temos que ter ciência de que todas as nossa escolhas e ações criam reações que retornam com o tempo para nós. Temos liberdade para agirmos como bem entendermos mas essa liberdade criará uma energia de reativa que nos atingirá com a mesma intensidade a qual emanamos. Boas escolhas geram bons retornos, da mesma maneira que as más escolhas nos trazem grandes prejuízos.
                                        Todos nós podemos optar por fazer a escolha que quisermos, seja ela boa ou má, e devemos estar preparados para as suas conseqüências, pois são inerentes a essas escolhas. Sabendo disso, temos que fundamentar as nossas escolhas fundamentadas no amor, no coração, no espírito e na eternidade para que as suas conseqüências sejam também feitas de amor e harmonia.
                                        Temos liberdade de escolher, mas que essas escolhas sejam harmoniosas, baseada na compaixão e na compreensão o de que todos nós somos um só corpo e que todas as nossas atitudes influem diretamente neste corpo e por conseqüência em nós.
                                        "Tudo nos parece lícito mas nem tudo nos convém." 

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