A experiência de Adão e a experiência de Cristo

                                       A experiência que Adão tinha com o Criador era algo muito íntimo, tendo o conhecimento de Seus poderes, Sua Glória, Seu esplendor e Sua lei que consistia na obediência a ordem de que poderia se fartar dos frutos de todas as árvores que existia onde habitava, no paraíso, com excessão dos frutos de determinada árvore chamada de conhecimento do bem e do mal. Essa era a leis que regia a comunhão entre homem e seu Criador.
                                       A comunhão que Adão tinha com o Criador foi perdida quando ele desobedeceu a ordem divina de não participar do fruto do bem e do mal, rejeitando toda a prosperidade tanto material quanto espiritual que a obediência poderia lhe proporcionar. Desrespeitando tal lei, Adão atraiu para si o peso e a responsabilidade que envolveria tal ato. Mas ele não atraiu somente para si tal jugo, mas para toda a sua descendência.
                                       E por muito tempo a humanidade andou errante perante o pai, carregando sobre si o peso de um erro que desencaminhou a alma humana de seu verdadeiro destino espiritual. E o que vemos hoje é a falta de amor para com o Criador, com o próximo e principalmente consigo mesmo se manifestando em forma de guerras, miséria, fome, etc e etc.
                                       Mas a experiência que Adão tinha, a comunhão com o Criador que jazia em seu coração e em sua alma, foi restabelecida pelo Filho da Compaixão Eterna e de Seu sacrifício na cruz do calvário. Através de Cristo a comunhão santa com o Criador torna a se manifestar na alma humana e podemos ter a experiência interna a qual Adão tinha.
                                      Cristo restabeleceu a harmonia no coração da humanidade e o papel dela é se abrir para tal aceitando e vivendo a Verdade que se manifesta em todos os atos, sentimentos, pensamentos em forma de ensinamentos que nos foram deixados para que o nosso caminho de redenção seja iluminado.
                                       O maior bem que Cristo nos deixou é a sua experiência com o Pai da Eternidade e assim como Cristo O via nós também podemos ver, podemos sentir ao Pai da Luz, sempre, como um amor que se manifesta em nosso coração pelas coisas santas, sagradas e o desejo eterno de se aperfeiçoar para fazer parte da glória eterna do Pai.

Fé e Luz.