segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Identificação de seres espirituais

                                  
                                 
                                   Seres espirituais são, para nós que vivemos abaixo do firmamento, no mundo material, invisíveis. Esta talvez seja a maior dificuldade para as pessoas crerem que eles são reais, pois estão não só acostumadas aos processos de identificação visual e tátil, como desconhecem totalmente a identificação espiritual e a sua realidade. Muitas pessoas preferem ignorar a existência de seres espirituais, invisíveis aos nossos olhos, e nem sequer cogitam sobre sua existência. Mas, no momento, a questão é a identificação dos seres espirituais, partindo do fato de que são reais. E as escrituras nos ensinam que eles são bastante reais.
                                   Seres espirituais, para nós que nos encontramos debaixo do firmamento, não têm rosto, não têm estatura, não têm impressões digitais, não têm mapa de retina, nem tampouco DNA. Teria o Criador deixado os seres espirituais fora de possibilidade de identificação, tendo ele se ocupado diligentemente em identificar cada ser humano? Certamente que não. A identificação é assunto tão importante que o Criador convidou o primeiro ser humano para participar do processo de identificação de cada espécie animal que ele havia recentemente criado. E ele disse que como o homem as chamasse, assim seriam chamadas. As Sagradas Escrituras nos mostram que o Criador chama cada corpo celeste pelo próprio nome, obviamente porque os identifica.
                                    As Sagradas Escrituras nos mostram com grande clareza que no reino espiritual, acima do firmamento, invisível aos nossos olhos, contudo real na sua totalidade, a forma de identificação exclusiva é o NOME de cada ser espiritual. Nenhuma outra forma é encontrada nas Sagradas Escrituras pela qual um ser espiritual possa ser identificado por nós. Não nos cabe conjecturar agora se os seres espirituais possuem qualquer outra forma de identificação entre eles, acima do firmamento, como aparência, cor, tamanho, brilho, ou qualquer outra coisa que nem consigamos imaginar. O fato é, que para nós, enquanto habitando este mundo terreno e material, não temos percepção do mundo espiritual por nenhum de nossos sentidos, portanto, não podemos perceber nenhuma característica de identificação de seres espirituais, a não ser o único revelado nas Sagradas Escrituras: OS NOMES.
                                   O Criador convidou o primeiro homem a dar nomes aos animais que ele havia criado. O Criador chama cada corpo celeste pelo seu nome. O Criador mudou o nome de diversas pessoas, conforme revelado nas Sagradas Escrituras. O Messias mudou o nome de um de seus discípulos. O nome do precursor do Messias não foi escolhido por seus pais, mas por instrução do ser espiritual Gaborul (corrompido como 'Gabriel'), o qual foi enviado ao seu pai, que na época era o sumo-sacerdote. O Nome do Messias também não foi escolhido por homem nem mulher. Foi informado diretamente por um ser espiritual à sua mãe e ao marido de sua mãe.
                                   O próprio Criador, ao qual as Sagradas Escrituras neotestamentárias se referem como o Pai, do qual o Messias é o Filho Unigênito, possui um Nome, o qual foi revelado aos homens e determinado que "...assim serei lembrado de geração a geração". Êxodo 3:15. Não existe, escrituralmente falando, nenhuma outra forma de identificação do Criador, nem tampouco de seu Filho, a não ser os seus Nomes.      
                                    É curioso notar como o Criador, em Êxodo 20, proíbe severamente a confecção de imagens de escultura e outra qualquer semelhança "do que há em cima nos céus". A confecção de imagens ou esculturas é uma tentativa idolátrica do ser humano de identificar um ser invisível, de forma visível, contrariando as revelações escriturais de identificação exclusiva pelo nome. Muitas religiões, em especial o catolicismo romano, produzem estas imagens em profusão, dentro de uma dissociação completa da realidade espiritual, pois se observarmos quaisquer destas imagens, não existe identificação positiva visual de nenhuma delas, pois são todas bem diferentes. Os calendários que são distribuidos ou vendidos com imagens pretensamente do Messias, apresentam o Messias retratado de forma totalmente irreal, além de não conseguirmos encontrar duas figuras dele que sejam iguais. Criaram um estereótipo do Messias com cabelos longos e encacheados, com barba, com pele clara e olhos claros. Possivelmente porque o ser humano natural, desligado do conhecimento escritural, associa o belo ao bom e o feio ao mau. Apesar das Sagradas Escrituras afirmarem que "ele não tinha aparência nem formosura", estas imagens idolátricas continuam proliferando, não só desobedecendo à ordem de não produzi-las, como também ignorando a única e exclusiva forma de identificação escritural: o nome.

Anjos

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